8 Fev – Passeio da Leziria

E ao oitavo dia do mês de Fevereiro do ano 2014 A.D o grupo de aventureiros do Attalaia Clube reuniu-se para mais uma das suas tão famosas aventuras.

Confiantes que o dia seria de aventura, convívio e boa disposição lá estavam eles às 9:03(Algures no mundo seriam 9:03) como marcado à porta da pastelaria Rainha em Muge.

Boa disposição, cafés, bagaços e pastéis de nata depois deu-se inicio a um pequeno briefing sobre as actividades do dia.

Palestra iniciada por sua Exª o Presidente do Clube e terminada por um dos membros da Organização do Evento.

Estômagos e motores aquecidos era hora de se fazerem à aventura, sem a habitual lebre e carro vassoura todos os participantes se fizeram ao caminho no melhor espírito possivel.

O tempo ajudava, tanto no dia como nos que antecederam o passeio, tornando tudo um pouco melhor e menos fácil e convidando a tirar mais algum proveito de máquinas e de unhas.

Feitas as primeiras notas sem qualquer precalço, eis que a caravana se detem com um ligeiro desvio ao caminho original fruto da intempérie de dias anteriores que transformou o caminho num lago. Nada que alguns aventureiros não tivessem coragem de enfrentar, enquanto o resto da caravana, mais conservadora e ainda em estado dormente observava deliciada.

Nota 54.

A 1ª radical do dia.
Sendo que a maioria da caravana optou por n a fazer e seguiu por alternativa tudo parecia correr bem, n fosse a alternativa ter tb por si só constituído um novo desafio fruto das alterações provocadas pelo clima de dias anteriores.

Os que optaram pela radical depois de algumas tentativas, muitas pazádas e algum combustivel juntaram-se à caravana uns metros mais à frente. Onde se fez uma ligeira paragem para deixar os niveis acertarem e repor os que fossem necessários.

Depois deste local, não parecia tendo em consideração os reconhecimentos feitos pela organizção que até ao local de almoço que algo fosse capaz de deter a caravana.

Nota 64: Não estava a Organização mais enganada. São Pedro não nos deu Chuva nesse dia, mas alterou a rota de alguns satélites e como tal criou um pequeno desvio ao caminho original que passava numa vala de rega de melões. Vala essa com alguma àgua e que fruto dos seus recentes treinos como fuzileiro um dos elementos decidiu atravessar.

São Pedro depois de satisfeito com o que tinha visto recolocou os satélites no sitio e a caravana seguiu pelo caminho original.

A caravana chegava pelas 14:00 ao recinto de festas da freguesia da Parreira onde o Exmº Presidente da Junta nos aguardava, para uma excelente recepção, com condições fantásticas para a Caravana recarregar baterias.

Ao almoço o habitual convívio, boa comida e muito boa disposição fruto do que se tinha encontrado durante a manhã.

Infelizmente e devido a uma adaptação de um aquário num dos faróis da frente mal feita, um dos elementos do clube teve problemas técnicos inesperados, abandonando prematuramente a caravana e regressando ao seu Covil mais cedo.

15:15 – Depois de tudo arrumado a caravana seguia para um merecido café no Santos. Ou em Francês Parreira café.

Nota 96: Sem dúvida aquela que a Organização já sabia que iria ser a dificuldade do dia. Subida complicada, terreno sempre a mudar fruto das condições climatéricas que antecederam o passeio e 28 Carros iriam sem duvida criar bons e emotivos momentos. Um agradecimento a todos os que ajudaram, mantiveram a calma e tornaram 2 horas numa excelente experiencia de todo-o-terreno.

Logo após, uma merecida pausa para reposição de níveis em viaturas e participantes.

Nota 100: Paragem técnica. Uma equipa de duendes havia descolado um pneu de um dos participantes e era hora de mudar.

Nota 135: Zona de guerra. Tantas eram as crateras de bomba que os caminhos estavam pouco visíveis e a caravana andou uns minutos perdida, já a noite tinha caído o que tornou a tarefa de encontrar o azimute mais difícil.

Depois de todas estas aventuras e como a hora já ia avançada optou a organização por abreviar o caminho e ficar pela nota 149 na esperança que o caminho não reservasse mais surpresas.

Não estava a mesmo à espera que o temporal que se tinha abatido neste nosso cantinho tivesse tornado uma passagem mais estreita à nota 148, num buraco até a Nova Zelândia. Dificuldade essa que se foi agravando com a passagem dos participantes. Felizmente alguns já equipados com a mais recente tecnologia de ultraleve voaram pelo obstáculo enquanto outros tiveram de confiar na resistência comprovada do equipamento e tentaram alterar a curva de nível do local.

A verdade é que uma vez mais o espirito de entreajuda e companheirismo prevaleceu e todos ultrapassaram a dificuldade.

Cansaço e alguma fome juntaram-se e a era hora de rumar ao último local de reunião para o merecido jantar.

Fomos então e uma vez mais muito bem recebidos na Taverna do Areal na Chamusca.

Enquanto homens e máquinas descansavam e repunham energias o bom ambiente reinava. Às 23 horas dava-se por terminada esta aventura e era hora de rumar ao Covil.

Um muito obrigado a todos os participantes pelo seu empenho e entreajuda e uma nota especial aos Órgãos Sociais do Clube que estiveram incansáveis a ajudar esta Organização rookie.

A todos um até breve em que possa perdurar a memória de mais uma excelente aventura do Attalaia clube, “pelo gosto da aventura”.

Sérgio Matos.

Otília Pires.