As normas ou códigos de conduta que visem o respeito pela Natureza são prioritários para os praticantes desta modalidade.
Existe um código ou um conjunto de princípios, que os adeptos do todo o terreno têm obrigação de respeitar e difundir, como forma de proteger o património natural e entregá-lo intacto às gerações futuras.
Pessoas e vida selvagem
- A vida selvagem tem sempre precedência sobre o nosso próprio progresso.
- Estejam preparados para reacções nervosas dos animais e desliguem o motor caso necessário.
- Nunca sigam ou persigam animais assustados.
- Com pouca luz, tenham cuidado para não encandear animais com os faróis.
- Evitem barulhos excessivos do motor
- Respeitem sempre a privacidade dos outros.
Lixo
- Tragam sempre o que levarem.
- Nunca enterrem lixo.
Acesso
- Não é por uma estrada estar assinalada no mapa que existe direito de passagem Em caso de dúvida, perguntem às autoridades.
- O acesso a propriedades obedece a diferentes normas. Sigam as regulamentações locais
- Peçam autorização sempre que pretendam atravessar terrenos particulares.
Erosão
- Tenham uma atenção extrema a terreno sensível ou frágil e evitem-no sempre que possível.
- Quando existirem trilhos, usem-nos.
Condução
- Reduzir os danos provocados depende da forma de conduzir.
- Conduzam sempre com suavidade,
- Efectuem os reconhecimentos a pé e não de carro.
- Peçam ajuda aos passageiros para orientar a passagem do veículo em terreno difícil.
- Usem a caixa de velocidades de forma correcta.
- Nunca usem o travão de mão para reduzir a velocidade.
- Evitem situações em que as rodas bloqueiem ou percam aderência.
- Tenham especial atenção em encostas, cursos de água e barreiras.
- Verifiquem se os pneus se ajustam ao tipo de percurso e têm a pressão correcta.
Nas palavras do chefe Seattle, “não herdamos a Terra dos nossos pais, pedimo-la emprestada aos nossos filhos”, pelo que apenas temos direito ao usufruto e o dever de preservar esta herança única para as gerações futuras.
O todo o terreno tem, forçosamente, de ser encarado como uma forma de protecção da Natureza, baseada na reciprocidades entre quem usufrui de um bem e, como contrapartida, o defende contra perigos como o fogo, a poluição ou o abandono